sexta-feira, 14 de março de 2014

Não sei se faço o que faço todos os dias por gosto ou só porque sim. Porque poderia estar a fazer mil e uma coisas diferentes no mundo mas estou a fazer "isto" e porquê? Mais do que queria, mais do que devia penso assim. O aperto no peito é sempre o mesmo. Ninguém tem as merdas todas arrumadas na cabeça ao 18, nem aos 19 e por aí fora. Mas raios, se não merecia um pouco de estabilidade na onda de frequência que parece a minha vontade, o meu querer certeiro das coisas. O clique no meu cérebro que faz com eu ache que "sim, senhor, estou bem aqui, é isto que quero fazer" nunca se dá.

E no meio do autocarro, da aula, enquando vejo um filme, converso com um amigo só me apetece desatar num pranto desesperado, rídículo, sem propósito. Sei lá se estou no sítio certo, a fazer a coisa certa.

Alguém sabe? 

Nunca fui muito o tipo de pessoa que gosta de andar ao sabor do vento, à espera que o futuro lhe caia no colo por alma e graça do nosso senhor. Sou espontânea mas gosto de planos e listas. Só preciso de saber se é mesmo isto.


Estou farta da vaguidão.


segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

 "E esta coisa que os portugueses têm de se enfiar todos à beira-mar com alertas vermelhos a apitarem por todos os lados? A Protecção Civil avisa, a polícia avisa, a comunicação social avisa, mas não, deixa-me cá  aviar o almoço a ver se ainda vou a tempo de ver os vagalhões. E, com sorte, de levar com um na tola. Já ouvi de tudo na televisão. Da senhora idosa que acha engraçado "ver as cadeiras todas a partirem-se", ao jovem que sabe que é perigoso mas tem "muita curiosidade" É giro, não é? Oh, senhores, deixai-vos estar quietos, já não basta as autoridades estarem a tentar salvaguardar a costa, ainda têm de estar a fazer de paizinhos de gente irresponsável que gosta de ir ver as desgraças. Como dizia alguém no Facebook, para irem votar "aiiii, hoje não jeito, que parece que vai pingar", mas para se plantarem à beira-mar em dia de tempestade, aí já não há problema.  Tende mas é juizinho, sim?" por Pipoca Mais Doce (9/2/2014)



Sem tirar nem pôr...Triste mas triste. Não sei se rie não sei se chore. No verão é a bandeira vermelha (já para nem falar da amarela) ignorada, ou avisos de queda de rochas quase sempre fatais quando acontecem. No inverno é isto, quando o número de pessoas que já morreram com o mar ou sofreram com ele ultrapassa a centena. Enfim. Aquela mentalidade tuga, apesar de habitual ainda revolta um bocadinho. O tal pôr-se a jeito, ainda não há-de ser com a minha geração.

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

It's been raining quite a lot and I've had my hair cut, also a lot...
It's been all or nothing these days. Dunno how that's gonna go down the road.
I'm not sure if I like this way but I have no ideia what's the way to go. I feel like I'm pretending to be this deep person when in truth I'm just so shallow, superficial...
I have no real problems and I don't know how to deal with anything, whether easy or slightly difficult
I just go with what's thrown at me, without complaining, resisting
Complacent
I feel so ridiculous and childish and maybe that's because I am. I frustate my self with my unwillingness to to anything good for my self.
I am my worst enemy. So cliché, so true. So annoying and selfish
Like I want to be hated. As if feeling angry and dissapointed is so much better than feeling fulfillment, joy, sense of accomplishment, pride.
And it can't be romanticised, these mix of feelings or sensations because it is just so absurd and unreal. Not even my body cooperates.

I am the worst.
Well then, I guess I was NOT fucking around when I advised you not to expect frequency. I see this little corner has gathered some dust, unsurprisingly. Some embarassmente is in order even though I'm sure there's no one but my conscious on the other side to apologise to.

Nonetheless I feel like I should at least take advantage of the fact that I'm all alone here to actually say something of worth to myself and make the most of it. Let's extravagate shall we, brain? Let's go cookoo, bananas, ape shit crazy.








This is the 1st post of 2014 and hopefully not the last


Cheers

sábado, 12 de outubro de 2013

Frases aleatórias retiradas diretamente do tumblr que descrevem a minha vida

"you know them moments when you look in the mirror and you think holy shit that’s me  because for some reason it feels like the person you’re looking at in the mirror is an unfamiliar stranger and you begin thinking about how you’re a person on a planet in a solar system in a galaxy in a universe and for a few minutes you ponder the origin and the meaning of existence and then shrug and return to your computer"

“ooooohhh” i say as i still dont understand

"i can feel myself getting angrier everyday i’m either becoming an adult or the incredible hulk"

bridge to terabithia fucked me up

if I had the same body as miley cyrus I’d never wear clothes either

*asks mom if she can buy something for me in september*
"no christmas is coming"

true bonding is when you and your friends are all angry about the same thing

*owns tons of clothes*
*wears same three things*

 when someone says “ten years ago” i think about the 90’s not 2003

[AGGRESSIVELY THINKS ABOUT BEING SKINNY WHILE EATING FRENCH FRIES]







NOTA: o blog está renegado para segundo plano porque o primeiro está demasiado ocupado

sábado, 21 de setembro de 2013

Shit got real

Há uma semana estava a um dia do meu primeiro dia de praxe. Freaking the fuck out descreve o meu estado de espírito. Acabou por não ser ás 10.29h porque, embarcando o slogan "caloiro é solidário", fiz questão de esperar por duas colegas para não chegar sozinha à matança. Não conheci os sete infernos nem fui esfolada viva, mas houve um certo muito esforço físico, sempre preferível ao psicológico no que toca a praxes. 
Diz que é para ganhar amor ao curso, gerar união e sim, ao fim de uma semana ele começa a dar de si. Em 5 dias entrei de rompante numa outra vida, com mil e uma pessoas e coisas novas. E gosto. É mesmo "a malta mais potente" (entre aspas porque se trata de um curto excerto do nosso belo hino). A fórmula é bastante eficaz, diria que gerações após geração, o orgulho de pertencer ali é bem transmitido de doutores para caloiros, é uma espécie de Stockolm Syndrom sem raptos.
Mas porra se com tanto berro e suor junto (espero que lágrimas não), a cantar o mesmo, dia após dia a alto e bom som, não saímos dali finos.
Segunda-feira, ás 7.59h, lá me encontro...com um ovo.

domingo, 15 de setembro de 2013

Vida de caloira

Amanhã é o meu primeiro dia de praxes...

Tan tan tan. Sim eu sei, tem que ser, é para todos, não vou ser a única neste sofrimento e tortura interminável. MAS posso ser mais dramática porque o meu belo curso praxa até abril. E porquê? Porque o calorinho é caloirinho o ano todo e não só durante o primeiro semestre. Está certo, tem a sua lógica mas cheira-me que vai parecer mais certo daqui a um ano quando for eu a tratar da manada caloira. Dessa imagem gosto mais.
É então ás 10.29h do dia 16 de Setembro de 2013 que eu vou, de certeza, estar com vontade de fazer xixi (porque quando fico nervosa, o meu sistema fisiológico acompanha) e rezar para que isso não leve a episódios mais tristes. As minhas mãos vão estar certamente a suar e os meus esforços todos concentradinhos em tentar não rir/chorar como uma maníaca.
Ah, senhores doutores, não me façam tirar o verniz da unhas. Posso encher, rebolar, gritar mas não sejam mauzinhos com as minhas unhas.
Um adeus de uma caloira que sente como um porco em véspera da matança. Só espero que não haja tanto guincho.

TAMO JUNTO!